31 outubro 2009

2 Anos !!!



É com alegria que hoje 31/10/2009 comemoramos nosso 2º aniversário.

Agradecemos a todos os nossos leitores, amigos, blogueiros parceiros que nos ajudam compartilham e muitos hoje fazem parte das nossas vidas. 

A um ano atrás éramos 3 agora somos 7. Não tinhamos seguidores hoje já somam 46. Temos visitação media aproximada de 1000 usuários por mês com pageviews girando em torno de 1440/mês sendo com média de 2 paginas por visita. 

Sabemos que são números ainda bem pequenos, porém entendemos que o foco de nosso trabalho tem sido alcançado pois tomamos conhecimento de alguns fatos que nos alegram e pelo pouco que sabemos podemos ter nesta pequena amostragem a idéia em magnitude ainda maior.

A todos da nossa equipe um imenso PARABÉNS!!!

E rumo ao 3º ano.

Colaboradores:

- Anderson Pilet

- André Pilet

- Guilherme Manhães

- Juliana Pereira

- Laércio Cândido

- Márcia Cândido

- Paulo Santos


27 outubro 2009

Não saia da Casa do Pão



Por Pastor Edmilson


Nos dias em que julgavam os juízes, houve fome na terra; e um homem de Belém de Judá saiu a habitar na terra de Moabe, com sua mulher e seus dois filhos – Rt 1.1


Houve uma fome na terra da promessa, na terra que Deus havia dito que manaria leite e mel. Isso aconteceu na época dos juízes, na época em que cada um fazia o que bem queria, pois não havia rei em Israel. Anarquia trás fome sobre a terra, mesmo sobre a terra que mana leite e mel. Foi nesta época que um homem chamado Elimeleque, esqueceu-se do significado do seu nome (Deus é rei), e saiu de sua terra, Belém de Judá, para habitar na terra dos moabitas. A palavra Belém significa casa do pão. Elimeleque temeu a fome mesmo morando na casa do pão. Ele ficou com medo e tomou uma decisão baseada no medo. Todas as vezes que se toma decisões baseadas no medo, e não na fé, os resultados são coisas das quais nos arrependemos. Havia uma fome na terra, mas, se Elimeleque temia a Deus, na Casa do Pão não faltaria comida para ele.

A Casa do Pão é o centro da vontade de Deus para nossas vidas. Enquanto estivermos vivendo no centro da vontade de Deus, pode haver fome em toda terra, mas para nós haverá pão. O grande desafio é permanecermos na vontade de Deus quando parece que o mais sensato seria ir para onde tem pão e a terra é bonita. Abraão fez isso um dia e quase perdeu a esposa por descer ao Egito numa época de fome na terra de Canaã (Gn 12.10-20). Elimeleque conhecia a história do patriarca, mas, mesmo assim saiu da terra da promessa.

Em Belém, ele estava sendo cuidado por Deus, mesmo com a difícil situação da terra. Em Moabe, mesmo sendo uma terra produtiva, ele morreu. Quando se sai da vontade de Deus começa-se a morrer. Seus filhos também morreram. Quem está intimamente ligado a alguém que vive fora do plano de Deus, também sofre.

Foi a viúva Noemi quem tomou a decisão que Elimeleque deveria ter tomado. Ela decidiu voltar para a Casa do Pão. Decisão de pessoa de fibra, pois, muitos preferem morrer do que dar o braço a torcer e voltar atrás em suas decisões erradas. E a importância que se dá àquilo que vão pensar e dizer... e o orgulho ferido... São coisas que impedem muitas pessoas de voltar à Casa do Pão.

Às favas com o que vão pensar e dizer! Noemi voltou.

Era tempo da colheita quando ela voltou (1.22). Era sinal de que aquela fase de seca havia acabado. Acabou porque ela resolveu voltar para o lugar de onde ela nunca deveria ter saído. Ela estava de volta à Casa do Pão.

Se estivermos morrendo, precisamos olhar para trás e examinar nossos caminhos. Desde quando começamos a morrer? Sempre há um ponto, um momento em nossa vidas, onde tudo começou. É ali que devemos voltar e consertar as coisas, nos humilhar, reconhecer nossos erros, restituir. Deus nos orientará no que devemos fazer. É ali que voltaremos a viver.

Voltemos enquanto é tempo.


***
Fonte: Reflexões via Genizah

Missionário é assassinado na Colômbia


Segundo contatos da Missão A Voz dos Mártires (VdM), houve um assassinato no dia 21 de setembro. A vítima é o Pr. Manuel que foi assassinado por guerrilheiros São José de Guaviare.
Os guerrilheiros marcaram um encontro com pastor Manuel e sua família. “Ele pensou que iria receber autorização para ter uma igreja em um lugar onde tinha pedido anteriormente”. Um soldado das FARC entrou na casa e ficou com a esposa e a filha do pastor, enquanto ele ficou do lado de fora conversando com outros homens. De repente elas escutaram cinco tiros. O soldado que estava dentro da casa gritou: “Tenham certeza de que esse cachorro esteja realmente morto”.

Então atiraram novamente no pastor, mas agora na cabeça dele. Após os tiros a esposa do Pr. Manuel correu para fora e limpou a face de seu marido morto. Com a ajuda de sua filha, colocou-o embaixo de uma árvore. Ela voltou para casa e buscou a Bíblia do Pr. Manuel e começou a pregar para todas as pessoas que estavam ao redor olhando o que tinha acontecido.
O Pr. Manuel e sua esposa pastoreavam uma igreja no vilarejo de Chopal, ao sul de San Jose del Guaviare há uns oito anos. Eles enfrentaram muitos desafios e muitas igrejas nesta área estavam fechadas por causa das FARC. Então, ele decidiu abrir uma igreja apesar das constantes ameaças e riscos. Em abril deste ano o Pr. Manuel ganhou para Jesus três guerrilheiros e sete membros de uma milícia paramilitar. Glória Deus por isso.
A VdM ajuda cristãos perseguidos na Colômbia através do Action Packs (Pacote de Ação), do suporte para famílias de mártires e transporte para que pastores possam pregar o Evangelho para os guerrilheiros das FARC e paramilitares. Outro método utilizado para evangelizar é o lançamento, com pára-quedas, de bíblias, literatura cristã, rádios e bíblias em mp3. Vamos orar para que Deus venha confortar o coração da esposa do Pr. Manuel e também sua filha de 10 anos. Que o testemunho dele possa trazer mais pessoas ao conhecimento de Cristo.

Extraído do site A Voz dos Mártires via Blog do ED

21 outubro 2009

Cada um no seu lugar


img1Serviço, dons e ministérios são assuntos que não podem ficar de fora quando tratamos do tema humildade. Nessas questões não é difícil encontrarmos desequilíbrios. De um lado, há os que precisam ser constantemente relembrados do que Paulo escreveu aos Romanos: “digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém” (Rm. 12:3). No lado oposto estão os que precisam ouvir o que Paulo disse à Timóteo: “Não te faças negligente para com o dom que há em ti” (I Tm. 4:14).

Deixar de exercer talentos e dons não expressa humildade. Afinal, Deus é glorificado quando manifestamos o que dEle temos recebido pois “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes” (Tg. 1:17). Quando alguém exerce seus dons consciente que isso não lhe é próprio, mas é algo que vem de Deus, esta pessoa pode dizer: “pela graça de Deus, sou o que sou” (I Co. 15:10).

Quem serve à Igreja deve sempre trazer à memória as palavras do Senhor: “Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus. Nem sereis chamados guias, porque um só é vosso Guia, o Cristo. Mas o maior dentre vós será vosso servo. Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado” (Mt. 23:8-12).

Jesus não quis dizer que não há mestres no meio da Igreja (I Co. 12:28). Nem que não há pais na fé (I Co. 4:15). Mas Jesus chama nossa atenção para duas realidades. A primeira é a de que Ele é a origem de qualquer ministério. Foi Ele quem garantiu que edificaria Sua Igreja (Mt. 16:18), e é Ele mesmo que, cumprindo Sua Palavra, dá dons aos homens (Ef. 4:11). Portanto, só há mestres na Igreja se estes têm Jesus como mestre. Assim como só há pastores à medida que estes têm Jesus como pastor.

Nossa atenção também se volta para a realidade de que a Igreja (família de Deus) é ambiente para serviço abnegado, e não para a ostentação e auto-promoção. Há mestres e há pais no corpo de Cristo. Contudo, o que faz um pai ou um mestre não é a ostentação de um título. Quem é pai, pastor ou mestre o é sem que receba designações especial. Afinal, Jesus, sendo o Grande Pastor das Ovelhas (Hb. 13:20), o Sumo Pastor (I Pe. 5:4), o Pastor e Bispo das nossas almas (I Pe. 2:25) e o Apóstolo e Sumo Sacerdote da nossa confissão (Hb. 3:1), pode ser chamado apenas pelo Nome. Por que nós, simples mortais, exigimos ser tratados por títulos e impôr nossa pretensa autoridade?

O que faz um pastor não é a posição institucional que ocupa, mas sim o chamado e o fato de Deus lhe ter confiado ovelhas. De Deus vem o chamado e das ovelhas vem o reconhecimento. Paulo sabia disso, e disse aos coríntios: “Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor” (I Co. 9:2).

Quem é servido deve reconhecer isso com humildade. Paulo nos diz: “Agora, vos rogamos, irmãos, que acateis com apreço os que trabalham entre vós” (I Ts. 5:12). E, ao se referir aos que trabalham em prol da Igreja, nos ensina: “Reconhecei, pois, a homens como estes” (I Co. 16:17).

Ainda falando sobre o lugar de cada um no Corpo de Cristo, destaco o exemplo de Dorcas (At. 9:36-43). Em tempos de “megaministérios”, de buscas desenfreadas por honra e glória no meio chamado “gospel”, é importante lembrarmos do ministério dessa mulher. As Escrituras não relatam nenhum milagre que tenha realizado, nenhuma manifestação sobrenatural. Não era uma apóstola e nem mesmo profetisa. Não era uma conferencista internacional. Era uma costureira, uma simples costureira, que usava sua habilidade com os tecidos para servir aos santos. Contudo, esse serviço simples foi suficiente para fazer com que ela fosse ressuscitada por Pedro. Muitos dos que foram usados para realizar sinais não passaram por essa experiência. Mas Dorcas, com seu serviço simples, marcou a vida de muitos e veio a ressuscitar.

A vida de Dorcas nos ensina que devemos cumprir com fidelidade o serviço que recebemos do Senhor, mesmo que isso pareça simples ou não nos coloque em evidência. Se fizermos com consagração o que Deus nos deu a realizar, poderemos receber recompensas extraordinárias.

Portanto, lembremo-nos da palavra de Paulo ao seu amigo Arquipo: “atenta para o ministério que recebeste no Senhor, para o cumprires” (Cl. 4:17).

Anderson Paz

13 outubro 2009

Verdades?

Escrever é um exercício do pensar. Faz tempo que não escrevo, mas isso não quer dizer que tenho pensado pouco, mas justamente pelo contrário, ando pensando demais e por isso precisei de determindao tempo para arrumar tais devaneios.Minha última publicação traz um conteúdo um tanto quanto resolutivo de uma crise. O título é sugestivo, fala sobre crise e naufrágio, trazendo intercessões entre minha vida e a de um personagem chamado Chuck Nollands, o Náufrago. Durante todo o texto comparo minha crise com a história relatada no filme, afirmando que não sabemos o que a maré pode nos trazer.De uns meses para cá, comecei a ler alguns autores adeptos do Teísmo, como C.S. Lewis, Ed René Kivitz entre outros. Identifiquei-me com algumas premissas, posso até afirmar para você, que dizer que um estupro de uma inocente numa esquina de São Paulo, não pode ser atribuída a vontade de Deus, pois assim o mesmo retiraria a culpa do criminoso. Mas também creio que Deus não está sentado em trono distante e omisso a ponto de não impedir que nada disso ocorra e ao mesmo tempo, não retiro do ser humano a parcela de culpa pelos males que permeam nossa sociedade mediante nosso livre arbítrio dado pelo Criador.Depois de algumas meditações e vivências neste tema, pude perceber que coisas ruins acontecem a pessoas "boas". Doenças, desemprego, divórcio, acidentes e todos os tipos de males que afetam a humanidade, também podem atigir a nós (filhos de Deus). Dentro desta análise pude compreender que é preciso realmente entender aquilo que o Mestre disse: "No mundo tereis aflições..." Ele avisou! Bobo é quem se auto denomina Príncipe e Princesa...Somos todos filhos de Deus. Todos! A diferença está em quem caminha ou não com Ele.Quando se caminha com Deus, ainda que não se veja a finalidade, você sabe que ela existe, sabe que Ele está com você, e por isso confia e assim descansa, e não toma atitudes desesperadas, pois só as toma, que não tem esperança, pois esperança e desepero, cada um a seu país são estrangeiros um do outro. Por isso digo que Deus não é omisso, pois não dá para ser omisso e andar junto contigo. Devemos concordar. Ele também é justo, não atribuindo a si a culpa do estupro, pois por mais doente que o estuprador seja, ele precisa ser julgado, sendo assim, mais uma vez digo que Deus não é omisso. Deus também não pode pagar, por algo de minha natureza, ou seja a liberdade, e mais vez digo que ele não é omisso, pois Ele nos diz o que é certo ou errado.Ou você não sabe distinguir isso, mesmo sem nunca ter lido a Bíblia?Crendo desta forma, afirmo que estamos sob um propósito tremendo. E que mesmo sem saber o que vem pela frente, mesmo com a visão turva, mesmo com os pensamentos emaranhados, sei que existe um Deus que raciocina, um Deus que me respeita, um Deus que me conhece e se relaciona comigo. O melhor de tudo isso é saber que ele não trata a humanidade como seu brinquedos. Deus me deixa duvidar até mesmo de sua existência, por várias e várias vezes. Isso é que me fascina Nele, pois seria muito fácil fazer aquilo que é bom para cada um, ou até mesmo eliminar o mal do meio da humanidade se é tão poderoso quanto dizes. Mas se tudo está assim, é porque nós mesmos criamos tal pano de fundo. Afinal, nenhuma guerra, nenhuma intolerância é mandamento de Deus, mas fruto da mentalidade e pequenês humana. Então se Deus eliminasse tudo isso, varreria também a humanidade, pois mesmo em um mundo pluralista, pós- moderno etc, no final das contas continuamos absolutos em nossas crenças até quando afirmamos que nenhuma crença é boa, estamos embasados em alguma.Ou seja, precisamos reconstruir a ética, resignificar algumas Instituições e apontar a direção para um caminho menos perigoso e perder menos tempo procurando de quem é a culpa, mas buscando soluções mais cabíveis ao nosso Ser Humano, á nossa vontade e a vontade Dele.

12 outubro 2009

Seguir seus passos é melhor que auto-ajuda...

Estamos no século XXI, nos consideramos senhores da razão, cientistas de si. Gostamos de frases que dizem:O importante é estar bem consigo mesmo...Notem que a cada dia, o ser humano diz que se compreende bem, conhece seus limites, enfim, está a pronto para lidar consigo mesmo.Creio que realmente, se faz necessário eu me conhecer, saber meus limites, etc. Mas também reconheço que quando eu conheço meu próprio eu, automaticamente me distancio do próximo. Considero-me auto-suficiente, conhecedor dos meus caminhos e descaminhos. Nesta linha de pensamento anulamos o que conhecemos por mutualidade cristã. Então paira a pergunta: Devo perguntar ao próximo qual é o meu limite?Devo procurar um guia com infinitos passos de como alcançar a plena comunhão com meu irmão? No início do texto, eu relato que o homem está cada vez mais só em seu auto-entendimento, o que não é a maneira mais eficaz para se viver na comunidade da cruz. Creio que cada um deve procurar a si mesmo na figura que nos representou o Mestre. Desta maneira começo a compreender que seguindo os passos de Jesus, serei bom para comigo e para com meu próximo. Os passos de Jesus inspiram justiça, como no caso da mulher que adulterou e quase foi apedrejada. Inspira também perdão, compaixão e todos as maneiras de se viver bem consigo e com os seus pares. Isso porque todas estas atitudes são atitudes de alguém que tem um compromisso maior que é com seu Deus. Quando temos uma vida aliançada com o Pai, vivendo no centro de Sua vontade, trazemos para nós uma consistência maior em nossas relações. è impossível viver bem com Deus e mal com seu irmão e consigo mesmo e assim se dá em outro sentido. è impossível viver bem com meu irmão e viver mal com Deus. Vida com Deus é algo parecido com uma engrenagem, pois se alguma peça estiver fora de seu lugar, a máquina não funciona. Somos discípulos de Cristo, devemos ser como ele. Jesus andava lado a lado com o Pai e suas relações eram sem limites, pois ele conhecia sua missão e sabia que no Reino de Deus, não se pode ter limites. A partir do momento em que passarmos a imitar o Mestre, Ele nos fará compreender coisas maiores, e antes disso nos ensinará a luz de sua palavra o melhor agir.

02 outubro 2009

A igreja no exercício do amor

Disse Cristo após sua ressurreição conforme registrado em Marcos 16:16 - "Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."

Com base nisso, as igrejas lançaram: Quem crer no Senhor Jesus Cristo e for batizado nesta instituição além de ter seu nome escrito no livro da vida terá direito a fazer parte deste grupo, juntamente com outros que tomaram a mesma posição, tornando-se um membro legalmente reconhecido.

No livro de João, capítulo 8, há um relato que conta que Cristo estava no monte das Oliveiras e foi levada até ele, pelos escribas e fariseus, uma mulher apanhada em adultério. Segundo a lei de Moisés, tal situação tinha como condenação o ser apedrejado. Questionaram a Cristo sobre o que se deveria fazer a fim de o acusarem. Ele então responde com toda sua serenidade e sabedoria: - "Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela."

O que você me diz? O que faria a igreja nos dias de hoje? A igreja faria o mesmo que Cristo fez?

Perceba que não estamos falando de uma mulher arrependida, falamos de uma mulher que estava sendo levada por Cristo, junto de seus acusadores, ao arrependimento.

Cristo deu foco a restauração e não a lei. Cristo olhou o ser humano em questão sem se preocupar com a reputação, não se importou com o que os outros iriam pensar de sua atitude. Cristo mostrou que o amor é maior que a lei.

Qual foi a sentença dada por Deus? Resposta: - "Ninguém te condenou? .... Eu também não te condeno; vai-te, e não peques mais."
Qual seria a sentença dada pela Igreja nos dias de hoje para um irmão nosso que cometeu um pecado? Acredito que em muitos casos ouviríamos o que é mais comum atualmente: - "Exclua!"

Que amor é esse praticado pela igreja? É isso que lemos? É isso que vemos na história de Cristo? Quem somos nós? Que direito temos de julgar? Onde nos foi dado tal direito?

Lembro de Romanos capítulo 2, versículo 1, que diz: - "Portanto, és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas a outro; pois tu, que julgas, fazes o mesmo."

Então onde queremos chegar com isso? Disciplinar? Para um verdadeiro filho de Deus, que conhece ao Deus que serve, que reconhece a sua grandeza e soberania, que provou do seu grande, eterno, misericordioso e gracioso amor não há maior repreensão, maior disciplina do que, diante do pecado cometido, ser levado pelo Espírito Santo de Deus, que nele habita, à consciência de tudo isso e conseqüentemente ao arrependimento.

Deus nos trata em todos os nossos pecados e nos ensina em todos os erros cometidos através de suas conseqüências. Para Ele, todos os pecados são iguais, têm a mesma medida e o que varia são suas conseqüências.

A igreja trata os pecados cometidos por seus membros distribuindo punições de acordo com o tamanho das conseqüências dos atos cometidos. Outra medida é o quanto se está exposto o problema e o quanto ele pode ser nocivo à sua imagem enquanto instituição diante da sociedade.

A igreja é ética. Pecados ocultos são desconsiderados ou não tratados da mesma forma. Se ninguém sabe, ninguém viu, tudo bem, do contrário, "Crucifica-o!". Quanto mais mascarado, fantasiado, disfarçado for, mais "santo" serás rotulado, independente de seu conteúdo.

Como amo a palavra do próprio Deus dita através do profeta Joel no capítulo 2: - "Ainda assim, agora mesmo diz o SENHOR: Convertei-vos a mim de todo o vosso coração; e isso com jejuns, e com choro, e com pranto. E rasgai o vosso coração, e não as vossas vestes, e convertei-vos ao SENHOR vosso Deus; porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em benignidade, e se arrepende do mal."

Deus não vê como vê o homem. Deus sonda e conhece o nosso coração. Ele sabe exatamente qual têm sido a nossa real postura e intenção e nisso mede a nossa intimidade e comunhão com Ele. Já ouvi dizer e concordo plenamente... perfeição para Deus não é ser perfeito, porque ninguém pode ser perfeito. Perfeição pra Deus é a busca por ela que é nada menos que conhecer e prosseguir em conhecer o nosso Deus de infinito amor.

"Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria."

Busquemos viver o verdadeiro Cristianismo. Amemos a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos. Ser cristão é viver usando incessantemente o que Deus nos deixou de mais precioso - a prática do amor.

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